Com minha idade meus pais já estavam casados. As pessoas casavam-se bem jovens e pelejavam juntas para conseguir constituir família. Trabalhavam desde cedo.
Hoje, valores foram submersos, princípios esquecidos. Parece que nada anda.
Bom... Pelo menos a fila anda! Não é assim que dizem?
É! A fila anda mesmo – ou corre, quase sempre -, mas isso quando os amores são passageiros, quando se está de saco cheio de um amigo e o manda para aquele lugar, acreditando que se pode trombar com qualquer outro amor ou amigo na esquina seguinte.
Que mal há em ter um filho de cada pai ou dois ou três relacionamentos - "sérios" - de cada vez?
- A fila anda!
É o que os pais escutam.
Os coitados, quando não morrem de infarto, morrem de desgosto, pois, até então, seus valores familiares não permitiam essas condutas, e agora, no entanto, são obrigados a aceitar. Obrigados não porque se submetem à vontade dos filhos jovens, mas porque a figura de pai e mãe se tornou careta e indigna de receber bênção diária ou respeito.
A juventude, impressionantemente mais jovem ultimamente, está se perdendo a cada dia. Alguns ainda tiveram a sorte de ser criados sob princípios cristãos, vivendo observando os pais potencializarem esses valores e a mostrarem o certo e o errado, oferecendo sempre a liberdade de escolha. Esses ainda têm salvação.
Foi-me ensinado a valorizar tudo o que me cerca, as pessoas, os sentimentos, meu emprego. Por que poucos anos depois a situação da nossa sociedade está tão diferente?
Movimento estudantil nenhum funciona mais. Lá trás a juventude não era medrosa, tão covarde. A igualdade, solidariedade, respeito e amizade eram apreciados. Os jovens incorporaram revoluções, entravam em conflito por valores sociais, políticos, religiosos, econômicos e até comportamentais. Hoje, os jovens não são mais embalados por aquele desejo de viver em uma sociedade alternativa, igualitária. Sonho coletivo? Isso nunca mais existirá se o país continuar nessa toadinha.
A era agora é uma mocidade alucinada por Justin Bieber e Lady Gaga. Nem comento. As rodinhas de “amigos” se limitam a um bate-papo fútil sobre games, sexo, opção sexual, namoro e moda. Cultura geral não faz parte de seus dias. De um lado, se acham "top dos tops", do outro ficam totalmente fora do ar quando o assunto é situação econômica ou social do país. Nada de extraordinário para quem nem sabe o nome de seus representantes políticos, não é? Candidatos da próxima eleição? Hum... Ah, tem eleição este ano? Sério?
Triste!
A juventude é oca.
Os menininhos e menininhas se dizem adolescentes preparados desde cedo. Mal sabem que são fantoches; vazios, egocêntricos, individualistas. Não têm mais seus desejos reprimidos pelos pais como acontecia antigamente. Ganham de tudo e os responsáveis se isentam de dar o mínino - educação - por acharem que a escola tem essa obrigação.
Compromisso e responsabilidade pra quê?
O que se vê? É isso aí...
Hoje, valores foram submersos, princípios esquecidos. Parece que nada anda.
Bom... Pelo menos a fila anda! Não é assim que dizem?
É! A fila anda mesmo – ou corre, quase sempre -, mas isso quando os amores são passageiros, quando se está de saco cheio de um amigo e o manda para aquele lugar, acreditando que se pode trombar com qualquer outro amor ou amigo na esquina seguinte.
Que mal há em ter um filho de cada pai ou dois ou três relacionamentos - "sérios" - de cada vez?
- A fila anda!
É o que os pais escutam.
Os coitados, quando não morrem de infarto, morrem de desgosto, pois, até então, seus valores familiares não permitiam essas condutas, e agora, no entanto, são obrigados a aceitar. Obrigados não porque se submetem à vontade dos filhos jovens, mas porque a figura de pai e mãe se tornou careta e indigna de receber bênção diária ou respeito.
A juventude, impressionantemente mais jovem ultimamente, está se perdendo a cada dia. Alguns ainda tiveram a sorte de ser criados sob princípios cristãos, vivendo observando os pais potencializarem esses valores e a mostrarem o certo e o errado, oferecendo sempre a liberdade de escolha. Esses ainda têm salvação.
Foi-me ensinado a valorizar tudo o que me cerca, as pessoas, os sentimentos, meu emprego. Por que poucos anos depois a situação da nossa sociedade está tão diferente?
Movimento estudantil nenhum funciona mais. Lá trás a juventude não era medrosa, tão covarde. A igualdade, solidariedade, respeito e amizade eram apreciados. Os jovens incorporaram revoluções, entravam em conflito por valores sociais, políticos, religiosos, econômicos e até comportamentais. Hoje, os jovens não são mais embalados por aquele desejo de viver em uma sociedade alternativa, igualitária. Sonho coletivo? Isso nunca mais existirá se o país continuar nessa toadinha.
A era agora é uma mocidade alucinada por Justin Bieber e Lady Gaga. Nem comento. As rodinhas de “amigos” se limitam a um bate-papo fútil sobre games, sexo, opção sexual, namoro e moda. Cultura geral não faz parte de seus dias. De um lado, se acham "top dos tops", do outro ficam totalmente fora do ar quando o assunto é situação econômica ou social do país. Nada de extraordinário para quem nem sabe o nome de seus representantes políticos, não é? Candidatos da próxima eleição? Hum... Ah, tem eleição este ano? Sério?
Triste!
A juventude é oca.
Os menininhos e menininhas se dizem adolescentes preparados desde cedo. Mal sabem que são fantoches; vazios, egocêntricos, individualistas. Não têm mais seus desejos reprimidos pelos pais como acontecia antigamente. Ganham de tudo e os responsáveis se isentam de dar o mínino - educação - por acharem que a escola tem essa obrigação.
Compromisso e responsabilidade pra quê?
O que se vê? É isso aí...
Tens razão.Estamos vendo uma grande parte de pessoas assim.
ResponderExcluirParecem alienadas, completamente despereparadas para a vida adulta.Uma pena!
beijos,lindo fim de semana,chica
Obrigado Lucimara pela visita...pelo comentario deixado...tb sinto vergonha alheia, muita, por sinal.
ResponderExcluirTem um selo no meu blog para quem tem essa aflição por pessoas como a Vanuza que insiste em dar vexames...
Se quiser, entra na campanha...é só colar o selinho por aqui....rs
abração...
Ps.: vou dar uma conferida por aqui...tem bastante coisa pra me divertir...
É bacana ver alguém que pertence a essa geração oca com tanto conteúdo e senso crítico. Parabéns pelo texto e pela justa revolta. Um beijo pra você, Lucimara.
ResponderExcluirAplausos para sua reflexão e para o seu senso crítico e analítico, Lucimara!! Lendo o seu texto, de uma jovem consciente e com atitude, ainda podemos acalentar a esperança de que nem tudo está perdido. Parabéns!! Adorei. Um grande beijo no seu coração, bom final de semana, boa noite ;)
ResponderExcluirTexto magnífico,continuo viajando.
ResponderExcluirBeijo minha querida.
Cara Lucimara,
ResponderExcluirapesar de sentir que vc está certa no tema... ainda não perdi a esperança, ainda não desisti de acreditar que vai sempre haver gente jovem tentando mudar o que não está bem!
podem ser uma minoria mas sinto que, um dia, eles vão chegar lá!
abs
Olá, Lucimara, enquanto lia o seu texto, pensava em quanto essa realidade está presente nas escolas, é lá onde estão esses jovens, infelizmente nós professores sentimos da pior forma possível a falta da educação doméstica que tanto dificulta o nosso trabalho.
ResponderExcluirParabéns, amiga.
Obrigada pela visita. Bjos!!!!
Lucimara concordo em vários pontos com tua reflexão, e ás vzs é difícil achar pessoas como nós, nem q seja para bater papo, qnto mais para namorar, pois a FILA não ANDA, CORRE!!!
ResponderExcluirInfelizmente os pais estão cada vez mais omissos e a escola mais sobrecarregada, os jovens ganham uma liberdade sem fim e nem mesmo sabem o q fazer com ela.
Continue postando teus pensamentos, adoro ler!!!
Bjus
Lindo texto meu amor!
ResponderExcluirRealmente os valores estão estereotipados. Como os jovens vão querer decidir o futuro de uma eleição, se os mesmos não tem nenhum embasamento político e não sabem nem mesmo como foram fundados os partidos que atualmente disputam as eleições.
Como o leitor José Doutel Coroado disse, concordo que sempre haverá jovens querendo mudar esse abismo que as pessoas tem entrado diariamente.