Dominou-lhe a frieza
esquisita,
os cliques, os likes,
o descarte da vida.
Dominou-lhe a mentira,
disfarces, em rede,
patente covardia.
Dominou-lhe o
desconhecido,
deixou-o triste;
efêmero que persiste,
não desiste.
O personagem construído,
em pouco tempo, revelado;
um papel moldado,
ilusório, um viciado.
O belo é sem avesso,
sem sustento, de vida
aparente,
de encontros felizes
virtuais,
tão distante dos
reais.
Mundo solidário,
tão às mínguas.
Solitário.
Texto - Mapa Cultural 2015
Ele fez escolhas... colhe-se ou sofre-se pelas escolhas que se faz. Poema inteligentíssimo. Parabéns.
ResponderExcluirObrigada, Carlos! Volte sempre aqui... Estou voltando agora também!
ExcluirAbraço!
Que bom que está voltando. Feliz por isso.
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