sexta-feira, 27 de novembro de 2009

BREVE REFLEXÃO AINDA SOBRE A QUESTÃO RACIAL

Novembro, mês em que comemoramos o Dia da Consciência Negra, está terminando e hoje estou aqui somente para fazer uma pequena avaliação do que senti escrevendo sobre o assunto, até então, nunca por mim discorrido.
Não sei se consegui fazer algumas pessoas refletirem. Sinceramente, espero que sim, principalmente aquelas que enxergam com indiferença esta importante questão que envolve a história da nação – o passado de todos os brasileiros.
O tópico merece muitos estudos e sinto-me envergonhada por não saber nem a metade do que deveria.
Nunca fui militante direta de movimentos sociais afro-brasileiros, mas sempre considerei válido o trabalho de tentativa de conscientização dos povos pela igualdade de oportunidades ou, como bem disseram em um dos comentários, pela a devolução da igualdade em forma de oportunidades. O racismo ainda existe, infelizmente, e a luta é uma constante. A abolição almejada, e que já deveria ter acontecido há muito, é das diferenças ainda presentes no sistema.
Há quem critique esses grupos, dizendo que esta é uma forma de os negros tentarem estar em evidência ou realmente afirmarem que são diferentes. Cada opinião deve ser respeitada. Mas será que quem sofreu discriminação – por causa da cor da pele – concorda com isso?
Pensemos...
A história pode explicar. É inegável que o passado tenha trazido a problemática racial da época do Brasil colonial e formado classes sociais distintas.
A questão chega a causar certo desconforto e revolta. Pra quê tanto preconceito em um país como este? Será que algum indivíduo aqui tem características biológicas singulares?
Existe muita inconsistência nesse conceito de raça. E tem muito negro de pele branca por aí...
Particularmente, sempre me envaideci de minhas origens, de minha cor e dos meus cabelos crespos que orgulhosamente nunca passaram perto de uma chapinha.
Cabelo liso vai acabar com as tais diferenças? Claro que não, gente! A primeira chuva que o diga. No entanto, temos que respeitar. Cada um tem seu estilo.
É importante que essa concepção de igualdade não se limite à aparência física, mas se envolva na destruição de barreiras do pulsante preconceito. Afinal, todos têm condições de mostrar, independente da cor da pele, que são competentes, honestos e que podem servir bem à sociedade. Como já dito em outras vezes, ninguém é melhor do que ninguém e o pigmento melanina não deve ser parâmetro para se avaliar beleza, capacidade, caráter...
De modo geral, foi bom escrever sobre o assunto e contar com a participação das pessoas que reconhecem que esta questão, um tanto quanto complexa, merece discussões.
Todas as reflexões e opiniões foram muito válidas.
Claro que poderia escrever muito mais, porém os leitores são diversos, por isso, e consequentemente, os temas devem também ser variados.

2 comentários:

  1. Hello!

    Muito prazer conhecer um pouco de você!

    Eu li seu post e compreendo bem o problema do racismo (sou de familia judia. Além de que existem judeus negros (você pode ler mais sobre em http://ishashiri.blogspot.com/2009/10/jews-of-ethiopia-operation-solomon.html/ ), principalmente de origem Etíope.

    Em meu Blog tento mostrar um pouco a nossa cultura e escrevo sobre a caridade. Eu tenho muito prazer em conhecer pessoas inteligentes como você.

    Fique com Deus e tenha muita Paz
    Adelle - Isha*

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  2. Olá Querída Amiga?
    muito obrigado por seu carínho e atenção dispensada gostei muito de sua visita lá ,muito grato mesmo....
    Seu blog site esta cada dia mais lindo e maravilhoso..
    espero trocarmos idéias nos conhecermos mais ok

    espero conhecer-te mais
    com carínho de sempre
    volte sempre lá
    com certeza estarei de seguindo sempre que puder ok
    Que o Senhor nosso bom DEUS te abençoe muito e estejas sempre em vosso lado e demais famíliares!
    com ternura e carínho sempre
    Beijinhos
    Will

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Obrigada por sua visita e comentário.
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