Como toda semente, suas sementes
são joias. Trazem em si um segredo, uma vida, um futuro. Carregam a transformação,
o crescimento, a missão.
Em solo fértil, germinam,
desabrocham, revelam. Precisam de nutrição. Carecem de carinho, respeito, atenção.
Esperança de vida é agora vida. Vida
que ganha forma, corpo, beleza colorida. Beleza que vem de branco, amarelo,
rosa ou de roxo revestida.
Ao longe, pequenos ou robustos, posam
para serem eternizados. Dificilmente passam sem serem notados.
Enchem os olhos daqueles que os
avistam. Rompem o hábito dos meios urbanos e ornamentam as estradas ao bailarem
ao sopro dos ventos. Conquistam.
São fortes, de lei. Exuberantes! Impõem-se.
Lentamente desenvolvem-se e, ao
sorrirem ao inverno, oferecem-lhe as cores. Seus corpos são palcos, de onde
caem as folhas, que, destemidas, deixam ali brilharem suas flores, prenunciando
a aguardada primavera.
Assim são os ipês.
Mostram-se secos ao perderem suas
folhagens, mas desvendam uma floração espetacular. É como o ser humano que,
após seu tempo de resiliência e recolhido em algum período da vida, ressurge
ainda mais belo e forte.
Ipês são esplêndidos por si só e,
emoldurados pela imensidão azul do céu, quando floridos, harmonizam e desvendam
a grandeza, copiosa beleza da Divina criação.
Linda e profunda lição nos trouxeste com os ipês! Ótima semana! bjs, chica
ResponderExcluirObrigada, Chica! Ótima semana!
ResponderExcluirNa minha cidade, João Pessoa-PB, costumamos assistir anualmente o espetáculo dos Ipês. Daí quando li o texto, me vi envolvida de emoção com a beleza do texto. AbraçO
ResponderExcluirJá sou tua seguidora!