Quando chega essa época de Natal, as oportunidades aumentam. Ótimo! O mercado ferve. Só a qualificação profissional é que continua precária.
Esses dias entrei em uma loja só daquelas bugigangas que mulher chama de acessórios.
Esses dias entrei em uma loja só daquelas bugigangas que mulher chama de acessórios.
Francamente, eu adoro!
Diante de bolsas bonitas na entrada da loja, minha mãe disse:
- Olha, Lu, que lindas estas bolsas.
- Verdade, mãe! Que variedade, não?! - completei.
As cores do momento alegravam a entrada do estabelecimento. Curiosa, cheguei perto para ver os preços.
Constatei que eram mais bonitas do que boas e os R$ 84,90 da etiqueta me levaram a pensar em como é fácil comerciantes lucrarem mais de 150% sobre o valor pago por um produto lá na famosa 25 de março. Até aí tudo bem. É a maneira que têm de faturar. E se vendem, têm mais é que aproveitar.
- Quanto custa, Lu?
- R$ 84,90 - respondi bem no momento em que a vendedora se aproximava.
Sorrindo e quase cantando, olhou pra mim e disse:
- Oi, Floooooooorrr.
- Oi! - secamente. Não sou antipática, pelo menos acho que não, mas a nova forma de tratamento "flor" me tira do sério. Ainda mais cantarolada daquele jeito.
Olhei pra mocinha de cima a baixo e a vulgaridade ali personificada abalou minha paciência. Maquiagem dark, unhas e acessórios da cor rosa chiclete realçavam o visual daquela eu-me-sinto-adolescente privada de beleza e de postura profissional.
Em segundos deu tempo de eu pensar: flor é a ... (a mãe não porque esta não tem culpa, nem a vovozinha). Flor é a Cunhada!
Sem eu dizer mais nada, ela adiantou:
- Olha, tem mais barata alí ó!
Educadamente, voltei o olhar pra aquela figura de 1,50m e conclui em sarcástico tom:
- Não quero mais barata!
Saí da loja sem dar a ela a chance de me mostrar as bolsas mais baratas. Pobre vendedora! Tão simpática... Não vendeu nem uma, nem outra.
D. Alaíde riu, eu fiquei indignada. A mocinha fashion fez um pré-julgamento. Talvez inconsciente, mas fez.
Percebo que situações assim me atraem. Deve ser porque sou estressada e nervosinha como dizem. Sou mesmo. E acho que pessoas assim não deveriam entrar para o mercado de trabalho sem ter, no mínimo, treinamento de um mês com um guia "como não espantar clientes".
Ter boa aparência não é vestir a cor da moda com toques de vulgaridade. Ser simpático para atrair venda não é usar a forma de tratamento da moda. Tipo... Não rola, entende?!
É bem assim mesmo que falam.
====================================================================
Críticas à parte, desejo aqui, mais um ano, que o Natal de cada um se estenda pelos 365 dias que vêm vindo. Que a corrida ao encontro do Menino Deus seja tão eficiente quando àquela que se faz com destino aos centros de compras.
A partir deste ano, uma lacuna enorme passou a fazer parte da minha vida e de toda minha família. Que Nosso Senhor nos fortaleça dia após dia.
Diante de bolsas bonitas na entrada da loja, minha mãe disse:
- Olha, Lu, que lindas estas bolsas.
- Verdade, mãe! Que variedade, não?! - completei.
As cores do momento alegravam a entrada do estabelecimento. Curiosa, cheguei perto para ver os preços.
Constatei que eram mais bonitas do que boas e os R$ 84,90 da etiqueta me levaram a pensar em como é fácil comerciantes lucrarem mais de 150% sobre o valor pago por um produto lá na famosa 25 de março. Até aí tudo bem. É a maneira que têm de faturar. E se vendem, têm mais é que aproveitar.
- Quanto custa, Lu?
- R$ 84,90 - respondi bem no momento em que a vendedora se aproximava.
Sorrindo e quase cantando, olhou pra mim e disse:
- Oi, Floooooooorrr.
- Oi! - secamente. Não sou antipática, pelo menos acho que não, mas a nova forma de tratamento "flor" me tira do sério. Ainda mais cantarolada daquele jeito.
Olhei pra mocinha de cima a baixo e a vulgaridade ali personificada abalou minha paciência. Maquiagem dark, unhas e acessórios da cor rosa chiclete realçavam o visual daquela eu-me-sinto-adolescente privada de beleza e de postura profissional.
Em segundos deu tempo de eu pensar: flor é a ... (a mãe não porque esta não tem culpa, nem a vovozinha). Flor é a Cunhada!
Sem eu dizer mais nada, ela adiantou:
- Olha, tem mais barata alí ó!
Educadamente, voltei o olhar pra aquela figura de 1,50m e conclui em sarcástico tom:
- Não quero mais barata!
Saí da loja sem dar a ela a chance de me mostrar as bolsas mais baratas. Pobre vendedora! Tão simpática... Não vendeu nem uma, nem outra.
D. Alaíde riu, eu fiquei indignada. A mocinha fashion fez um pré-julgamento. Talvez inconsciente, mas fez.
Percebo que situações assim me atraem. Deve ser porque sou estressada e nervosinha como dizem. Sou mesmo. E acho que pessoas assim não deveriam entrar para o mercado de trabalho sem ter, no mínimo, treinamento de um mês com um guia "como não espantar clientes".
Ter boa aparência não é vestir a cor da moda com toques de vulgaridade. Ser simpático para atrair venda não é usar a forma de tratamento da moda. Tipo... Não rola, entende?!
É bem assim mesmo que falam.
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Críticas à parte, desejo aqui, mais um ano, que o Natal de cada um se estenda pelos 365 dias que vêm vindo. Que a corrida ao encontro do Menino Deus seja tão eficiente quando àquela que se faz com destino aos centros de compras.
A partir deste ano, uma lacuna enorme passou a fazer parte da minha vida e de toda minha família. Que Nosso Senhor nos fortaleça dia após dia.
FELIZ NATAL E FELIZ 2011
Oi Lucimara. Adorei seu post de hoje. Também me sinto assim no comércio. Acho que um bom treinamento vai bem em qualquer tipo de profissão,ou pelo menos o famoso chá de simancol. Não dá pra tratar com tanta intimidade uma pessoa que você acabou de conhecer, ainda mais numa situação dessas. Também sou estressadinha e nervosinha. Comigo as coisas acontecem no trânsito, aqui em Campinas é horrível, parece que alguns motoristas se acham donos das ruas e rodovias. Mas temos de ter muuuuuita paciência, só que às vezes eu guardo a minha no bolso e solto os cachorros. É muito difícil. Beijos.
ResponderExcluirOi, Lucimara:
ResponderExcluirHoje, vim para lhe desejar um abençoado Natal. Que o Menino Jesus esteja sempre presente em seu coração e em sua vida. Que o Deus Menino a abençõe e também aos seus familiares. Um Ano Novo com muita saúde e paz!! É o que de coração lhe desejo. Beijos, bom dia querida amiga :)
Cara Lucimara,
ResponderExcluirespero o novo Ano lhe traga tudo o que mais deseja.
abs
Nossa, Lu, é realmente PÉSSIMO!
ResponderExcluirSei bem sobre o que está falando e tenho a mesma dose de paciência que você.
O melhor foi: "a vulgaridade ali personificada abalou minha paciência".
ABALOU A MINHA TAMBÉM! Hehehe
beijão.
Oh meu Deus! Ela quis dar uma brigadinha sim, mas iu que lá não era mmento nem lugar...rsrsrs. Realmente a falta de capacitação dos trabalhadores faz com que os estabelecimentos comerciais, principalmente aquele que lidam diretamente com os clientes, percam vendas, uma vez que não sabem atender adequadamente.
ResponderExcluirAcho que isso Flor...rsrsrsrs
Muito bom! acho que porque também dizem que sou nervosinha, tenha paciência curtíssima com tipos "eu-me-sinto-adolescente privada de beleza e de postura profissional".
ResponderExcluirE sim, tem muitos comércios que são 5 estrelas em espantar clientes!
Talvez a solução seria passar o caso para o responsavel...Quem sabe assim contratariam pessoas qualificadas!
ResponderExcluirPercebe - se que deve ser um pequeno negócio..Provavelmente a vendedora deve ser prima,cunhada ou ter alguma ligaçao com o/a responsável.
Tem os casos que os funcionários acham que todos clientes são chatos,antipaticos,arrogantese, grossos e etc.. mas as vezes não.Basta saber trata-los adequadamente.
Bjos Lucimar